quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Ménage à trois

Matéria-prima: Cogumelos Frescos, tostas, queijo fresco, courgette, fígado de frango, coração de frango, anchovas, enguias em conserva, tâmaras, tomate, hortelã, orégãos, alho, sal, pimenta preta, azeite, vinagre balsâmico, mel, limão.

Ferramentas: Taça média e Wok.

Execução: Tosta – Esmaga-se o queijo fresco e tempera-se com orégãos, sal e pimenta. Reserva-se. Picam-se as anchovas em conserva escorre-se o líquido e adiciona-se ao queijo fresco misturando bem. Barram-se as tostas com o preparado, adiciona-se hortelã e está pronto. Cogumelos com enguias – Laminam-se os cogumelos frescos, colocam-se crus numa taça, temperam-se com vinagre balsâmico, alho picado, azeite e sal a gosto. Reserva-se no frio durante meia hora. Retiram-se os cogumelos do frio, escorre-se o líquido para uma taça e no momento de servir colocam-se as enguias por cima.
Courgette com tâmaras e fígado – Grelha-se a courgette e o fígado de frango. Tempera-se a courgette com sal. Na altura de servir a cougette vai para o prato, servindo de base para a tâmara aberta sem caroço e o fígado de frango no topo.
Tomate – Corta-se o tomate em quartos e tempera-se com azeite, sal e orégãos a gosto.
Ao líquido (vinagre balsâmico, alho picado, azeite e sal) que sobrou na taça depois de escorrer os cogumelos adiciona-se mel e algumas gotas de sumo de limão a gosto. Mexe-se bem este fluido e regam-se todos os componentes do prato.

Estrutura: Amigos disponíveis para servir de cobaia.

Complementos: Cerveja, Vinho branco, verde, rosé, tinto, espumante bruto ou moscatel.

Mão-de-obra: Grau de dificuldade baixo.

Prazo de execução: Trinta minutos.

Orçamento: Baixo.

Higiene e segurança: Não deixar passar demasiado o fígado de frango.
O tomate temperado com sal e orégãos contrasta com o adocicado do mel.
Podem-se servir estes componentes em separado, ou individualmente.
Caso se aprecie coração de frango, grelha-se como o fígado e coloca-se no topo das enguias e dos cogumelos.

Normas: Deixar para último componente a preparar e a colocar no prato a courgette com tâmara e fígado de frango, pois é o único componente que deve ser servido quente.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Restaurante Spot Lx


Meus amigos, para quem gostar de cozinha moderna e se interessar por novas experiências gourmet, sugiro um espaço óptimo a preços agradáveis para quem procura entrar neste universo, sem ter que vender o carro para comer.
Situado no 2º piso do Casino de Lisboa, O Restaurante Spot Lx é um local agradável para se estar e para comer. Podes optar pela sala, para uma refeição mais calma e prolongada, ou por um contacto descontraído, em mesas de bancos altos junto ao balcão, onde podes contemplar a dinâmica que se vive na cozinha ou se preferires, apreciar os espectáculos no Átrio do Casino. Foi numa destas mesas, que eu e a minha “Maria” dissecámos umas “Samoosas de bacalhau e queijo da serra”, “Gyoza de galinha e cajú com molho teriyaki” e tentámos o “Crab Cake com creme de wasabi” mas já não havia.
Sobre a comida, tenho a dizer que vale a pena de facto e que se “Os olhos também comem”, então os meus devem estar inchados.

Contactos:
21 892 90 43 ou 96 135 51 00
info@evolucaogastronomica.com
www.spotlx.com

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

27ª Feira do Fumeiro de Vinhais

A edição de 2007 da Feira do Fumeiro de Vinhais ver ter lugar de 8 a 11 de Fevereiro próximo.
Esta é uma boa oportunidade para degustar derivados do fumeiro de base tradicional transmontana e com certificação de qualidade, onde a qualidade da matéria-prima e o clima rigoroso conferem características únicas ao fumeiro desta região.
O “Hoje há pipis” destaca e aconselha a degustação dos enchidos produzidos a partir de carne de Bísaro, uma raça suína autóctone da região de Vinhais que é criada com uma alimentação à base de produtos naturais de onde se destaca a castanha, o que permite a obtenção de uma carne de excelente qualidade, suculenta e saborosa. Se a oportunidade de adquirir Butelo e Presunto de Vinhais surgir não a deixem escapar.
Bons fumos.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Sopa de abóbora com carnes





Esta sopa é por si só, uma refeição completa. É uma tradição em casa da minha mãe e agora também na minha. É costume utilizar feijão verde partido à mão, (cada vez que cortamos um alimento com lâmina de inox, estamos dar uma facada no alimento e outra nos nutrientes), mas neste caso foi mesmo com ervilhas, o que havia disponível.

Como é que se faz as coisas:
Numa panela com água, sal, uma cebola inteira, um tomate maduro e 2 cubos de caldo de galinha, coze um chouriço, um negro, um pedaço de aba de vaca, 2 ou 3 rodelas de chispe e um pouco de toucinho salgado de véspera. Deixa cozer bem as carnes, de preferência numa panela de pressão pelo que 40 minutos de fervura são suficientes.
Depois disto, retira as carnes e reserva-as num tacho tapado. Acrescenta ao caldo, cortados em pedaços, ½ kg de abóbora, 2 batatas, 1cenoura e 1 nabo. Depois de cozidos os legumes, tritura-os com a varinha mágica para obteres um caldo mais homogéneo. Corta as carnes e os enchidos em pedaços e espeta com eles na panela, juntamente com umas ervilhitas e uma massinha. Verifica o sal e deixa cozer a massa.
Acompanha com pão caseiro e bom vinho tinto.

Não digas que não te avisei:
Para não correres o risco de ficares com o caldo muito espesso, retira os legumes com uma concha para outro recipiente e tritura-os à parte. Depois, volta a incluir esse creme na sopa aos poucos até obteres a consistência desejada. Esta sopa não deve ter a transparência de uma canja nem a densidade de um creme de legumes.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Cogumelos selvagens com castanhas e grão

Matéria-prima: Cogumelos selvagens, grão, castanhas, entremeada de porco, pimento, cebola, alho, louro, sal, malagueta, cerveja branca, azeite.

Ferramentas: Tacho.

Execução: Prepara-se um refogado com a cebola, o alho, o pimento, o louro e o azeite. Assim que a cebola alourar, junta-se a entremeada cortada em tiras verticais sem a pele. Quando a entremeada ganhar cor adiciona-se um pouco de cerveja e juntam-se as castanhas. Vá provando e vigiando as castanhas até estarem cozidas no seu interior. Cozinhadas as castanhas juntam-se os cogumelos a tapa-se o tacho durante cerca de 10 minutos.
Atenção para não deixar secar. Sempre que for necessário adiciona-se um pouco de cerveja.
Retire-se a tampa, junta-se o sal e a malagueta a gosto e o grão. Desliga-se o fogão, tapa-se. Cinco minutos depois está pronto para ser servido.

Estrutura: Broa de milho. Se quiser fazer desta ideia o prato principal sirva com arroz de manteiga.

Complementos: Vinho tinto.

Mão-de-obra: Grau de dificuldade baixo.

Prazo de execução: Quarenta e cinco minutos.

Orçamento: Baixo.

Higiene e segurança: Quando se introduz o grão não se mexe mais no tacho.
Utilizando castanhas ultracongeladas é imperativo que deixá-las descongelar antes de juntar ao tacho, pois só assim se manterão inteiras sem se desfazerem.

Normas: Pode utilizar-se grão em lata, desde que se efectue a escolha certa (noutra oportunidade o “Hoje há pipis” irá sugerir algumas marcas).
Pode-se utilizar cogumelos frescos de estufa, ou mesmo, cogumelos de lata inteiros utilizando os mesmo critérios de escolha que o grão em lata.
Dê preferência a castanhas ultracongeladas pois são mais fáceis de cozinhar e mais rapidamente atingem a textura pretendida (Cozinhadas por dentro e rijas por fora).

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

XVI Feira do Fumeiro e do Presunto do Barroso de Montalegre

Este é dos eventos de cariz tradicional que mais interesse me despertou quando o visitei há alguns anos atrás, pois reúne tudo aquilo que me fascina no mundo rural. Gastronomia, tradição, música, sabedoria popular e calor humano criado a partir da fogueira da hospitalidade do povo.
A edição deste ano da Feira do Fumeiro e do Presunto do Barroso ver ter lugar de 18 a 21 de Janeiro.
Esta é uma oportunidade única para conhecer o fumeiro transmontano elaborado pelas mãos calejadas da tradição que passa de pais para filhos e que Montalegre muito bem preserva através desta iniciativa.
Depois de, até ao dia 28 de Dezembro passado, uma equipa da Associação dos Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã ter percorrido, porta-á-porta, todas as casas onde existam proprietários de animais inscritos para a Feira do Fumeiro para realizar o processo de identificação dos suínos que irão estar presentes na edição deste ano, no próximo dia 18 poderemos finalmente “por os beiços” no melhor que se fa nesta região, aliando o tradicionalismo à garantia de qualidade e higiene dum produto elaborado apenas pelos produtores privados que aproveitam a Feira do Fumeiro para escoar o excedente da sua produção própria.
Se decidirem visitar esta Feira, aconselho que fiquem mais de um dia, pois é bem provável que alguém vos convide para partilhar cantadores, danças, pão, vinho e outras iguarias noite dentro.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Mexilhão à Ano Novo


Nos últimos anos em que fiz a passagem de ano com o meu “mano velho”, excelente cozinheiro, esteve sempre presente na mesa de entradas, uma iguaria por ele feita.
Chamemos-lhe, por assim dizer, “Mexilhões à Ano Novo” e aqui fica a receita:

Numa frigideira, faz abrir os mexilhões ao natural, apenas com a própria água que eles libertam e reserva. Noutra frigideira, refoga uma cebola picada em azeite, juntamente com pimento picado vermelho e verde. Espeta-lhe alguns pickles também picados e tempera de sal, pimenta, noz-moscada e um pouco de açafrão se quiseres/gostares desta especiaria. Acrescenta um pouco de leite ao preparado e guarda. Por fim, retira as metades vazias dos mexilhões, dispõe as que têm o “animal” numa travessa e preenche cada concha com o preparado.
Serve-se frio e com pinga fresca, cerveja ou vinho branco Leve, Verde ou Rosé.
Bom apetite.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Polvo à Galega

Matéria-prima: Polvo, cebola com casca, azeite, pimenta cayena, sal.

Ferramentas: Panela.

Execução: Coloca-se água na panela em cerca de 75% da sua capacidade. Quando a água ferver colocam-se duas cebolas inteiras com casca e o polvo na panela. Quando estiver quase cozido junta-se o sal. Cozido o animal, retira-se da panela, deixa-se arrefecer e corta-se em rodelas generosas. Utilizando um prato, não muito raso, dispõe-se o polvo, já devidamente cortado, e polvilha-se com a pimenta cayena a gosto. Quando chegar a altura de ser ingerido rega-se o polvo com azeite morno e serve-se de imediato.

Estrutura: Pão de trigo caseiro do dia anterior

Complementos: Tinto, branco, verde ou rosé.

Mão-de-obra: Grau de dificuldade muito baixo.

Prazo de execução: Quarenta e cinco minutos.

Orçamento: Baixo.

Higiene e segurança: É proibido desperdiçar azeite. Para que esse crime não aconteça, recorre-se ao pão do dia anterior.
Atenção à pimenta cayena, pois, se polvilhada em excesso destrói qualquer iguaria.

Normas: Não cortar o polvo quente. Não beber cerveja, pois em “amizade” com o azeite morno e a pimenta cayena pode causar alguma azia.
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