sexta-feira, 28 de março de 2008

Um branco muito leve.


Desculpem a ausência mas tenho estado como o forno do meu fogão, em lume brando.
Ainda no Domingo de Páscoa demorei 3 horas a assar um cabrito. Mas ficou bom!
Não tenho cozinhado nada de especial. Tenho mais passado pelas brasas.
Por este motivo e não só, vou por de parte as receitas e sempre que regressar a esta casa será para falar sobre vinhos. Tema que aliás tem estado em estágio há já demasiado tempo e precisa ser aberto para deixar respirar e libertar essências e odores.
Não serão textos poéticos nem organolépticos mas antes sugestões minhas porque...
Porque me apetece e posso!
Nada de vinhos famosos que esses já têm lugar marcado na fila da frente.
Pretendo falar de vinhos pouco ou nada conhecidos como a minha água-pé por exemplo.

Para começar vou falar-vos de uma adega que felizmente para nós consumidores não tem grande expressão no mercado nacional dos vinhos e que talvez por isso ainda tem grandes vinhos e aguardentes, tudo a preços finíssimos como o fiambre deve ser.
Trata-se da Adega Cooperativa do Cadaval e o vinho para este postal é o Confraria, Branco Leve.
Se há rótulos que não mentem, este é um deles. O vinho é mesmo leve. É feito a partir da casta Moscatel, o que lhe dá uma boca muito macia em detrimento da acidez que caracteriza muitos dos brancos.
A fruta está lá e isso nota-se não apenas no sabor mas muito no aroma.
Já deu para perceber que é um vinho da zona do Cadaval e é nessa zona que se encontra particularmente.
Deve beber-se bem fresco com comidas leves tipo algodão doce.
Na verdade, tanto acompanha peixes e aves como a francesinha aqui em baixo por exemplo.

Bons vinhos!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Francesinha à Taveiro

Matéria-prima: Pão de forma, filete afiambrado, queijo flamengo, salsicha fresca, bife de porco, chourição, ovo e molho de francesinha.

Ferramentas: Wok e tacho.

Execução: Prepara-se o molho da francesinha. Bate-se o bife e grelha-se. Grelham-se as salsichas frescas e depois cortam-se ao meio, verticalmente e horizontalmente. Estrelam-se os ovos, mal passados. Reserva-se tudo isto.
Num prato raso dispõem-se os restantes componentes pela seguinte ordem:
1 fatia de pão de forma; 1 fatia de queijo flamengo; 2 fatias de filete afiambrado; 1 fatia de queijo flamengo; bife grelhado; 1 fatia de queijo flamengo; salsicha fresca grelhada; 1 fatia de queijo flamengo; 2 fatias de chourição; 1 fatia de queijo flamengo; 1 fatia de pão de forma; ovo estrelado; 4 fatias de queijo flamengo.
Depois de terminada a fase de engenharia, ferve-se o molho para depois ser despejado sobre toda a “construção vertical”.

Estrutura: Batata frita

Complementos: Cerveja, vinho tinto, branco, verde ou rose a gosto.

Mão-de-obra: Grau de dificuldade baixo.

Prazo de execução: Vinte minutos.

Orçamento: Baixo

Higiene e segurança: O molho tem que ser sempre picante, independentemente do gosto de cada um.
Servir assim que estiver pronto.
Envolver sempre, o que vai agarrado ao garfo, no molho.
Esfregar bem as batatas fritas no molho.
Sempre que for necessário, adicionar mais molho à “construção vertical”.

Normas: O molho tem que estar muito quente quando despejado em cima do queijo no topo da “construção vertical”.
Segundo as directivas comunitárias (da comunidade do Taveiro) é obrigatório que a cobertura de queijo colocada no topo, derreta quando despejado o molho e escorra, qual cera de vela acesa, por toda a “construção vertical”.
O ovo estrelado tem que estar mal passado, para que depois, e em contacto com o molho bem quente, fique no ponto, para ser rasgado, misturando a gema mal passada com o restante molho.
Acompanhar com amigos.

Nota: Do molho falamos noutra oportunidade!

sexta-feira, 14 de março de 2008

"Cuzinha" de "homorista"

Uma receita de Herman José n'Os Incorrigíveis (de que ele se despediu esta semana) de 14 de Fevereiro a propósito do dia dos namorados. Já que pouco serve como humorista, pelo menos que sirva na cozinha... Peito de perú com cogumelos.
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