
Pois é… Se é só de raia será que ainda se lhe pode chamar caldeirada?
Pessoalmente acho que sim, até porque a essência está lá e a raia é um peixe que não se importa de estar só. É um peixe orgulhoso mas muito bom de facto.
Também existe a possibilidade de naquela altura, só existir raia no meu frigorífico. Mas não, a raia era fresca e comprada especificamente para o efeito.
Servi este preâmbulo como entrada porque o prato principal é tão fácil de confeccionar que o texto ficaria tão “piqueno” como as doses de caracóis na cervejaria Novo Horizonte. Aliás, é tão fácil, tão fácil que até me apetece tratar mal alguns cozinheiros deste país que nos servem uma caldeirada de merda em restaurantes, alguns até, à beira mar plantados.
Posto isto, passemos ao que interessa.
Num tacho, coloca 2 “ciboilas” em rodelas, azeite, alho picado, alho francês (opcional), batatas em pedaços, 1 cenoura às rodelas (opcional), 3 tomates pelados esmagados, um pouco de polpa de tomate (o que é muito bom para engrossar o molho), picante a gosto, sal e pimenta e por fim, no topo, a vaidosa da raia, previamente temperada de sal. Bota ao lume e deixa o tomate libertar a sua água. Só então poderás acrescentar algum vinho branco qb. Isto é muito importante porque nos permite controlar melhor a evolução do molho e a sua consistência.
Não mexas muito para não partir o peixe nem deixe cozinhar demasiado.
Depois cozinhado, acrescenta salsa picada, serve e come.
Para acompanhar, Branco, Verde ou Rose? Cheio!
Depois cozinhado, acrescenta salsa picada, serve e come.
Para acompanhar, Branco, Verde ou Rose? Cheio!