terça-feira, 20 de julho de 2010

Hoje Há Pipis - O maior festival de enfrandanço do mundo


Pois é! Nós é que vamos comer e receber prémios.
Mas para isso contamos com a vossa ajuda.

Votem nas frases nomeadas em cada categoria só pá gente ter tema de conversa no festival.
Para o próximo ano se Deus quiser, será no Pavilhão Atlântico com acepipes, espumante e caldo verde.

Nomeados para prémio Humor:
MCP
“Quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão.” Mas quem o manda viver nas rochas? Que dizer de um bicho cujos principais predadores são a estrela-do-mar e o homem – um animal sem cérebro e outro que tem dificuldade em usá-lo?
Catarino
"O meu querido vizinho Rui Lagartinho, não só é óptimo vizinho,
um grande jornalista, mas também um homem dotado de poderes
sobrenaturais na cozinha, um verdadeiro eclético do avental
e da colher de pau."
Rolo
"Se cozinhar é uma arte isto pode ser um exemplo disso. Experimentei afixar na parede mas não tinha pregos e acabei por ver a minha família a lamber as paredes humilhantemente."
Montez
"Até as felizes e bem sucedidas designações "coma até cair de cu" e "coma até rebentar", foram substituídas pelo rodízio."

Nomeados para prémio Javardice:

Rolo
"Penso que é uma salada contemporânea. Uma salada fina. A única coisa grossa que leva é mesmo o sal."
Montez
"À excepção do béchamel, da broa de milho e do queijo palha (emental ou mozzarela), prepara-se uma orgia refogada com todos os outros participantes, sem discriminações de cor ou tamanho, de forma a que se proporcione alguma intimidade entre eles. Os participantes devem ser preparados e cortados à semelhança do que acontece nas punhetas de bacalhau, ou seja, "tudo ao molho e fé em Deus"."
Catarino
"Lavem bem esses dedos e unhacas para os lamber de seguida."
MCP
"Gosto deles numa generosa cebolada com molho de tomate."

Nomeados para prémio Pior argumento:

Montez
"Higiene e segurança: O molho tem que ser sempre picante, independentemente do gosto de cada um."
Rolo
"Os Ingleses andam pela esquerda e os americanos fazem whiskey de milho"
MCP
"Jantei tarde. Fui ao congelador e encontrei uma boa perna de perúa. Meti-a no microondas a descongelar e na televisão meti o concerto do Rock in Rio da Amy Winehouse. Confesso que eu próprio só ia ao RiR se estivesse bêbado e sem voz de tanto gritar no, no, no."
Catarino
"Para os que não sabem o caril é uma mistura variada de especiarias moídas, nomeadamente gengibre, cárdamo, cominhos, pimenta, coentros, cravinho, canela, flor de noz-moscada, paprica, erva-príncipe, entre outras. Embora um produto proviniente da India, foram os ingleses que o inventaram."

Nomeados para prémio Blá blá blá:

Catarino
"Os cogumelos, ao longo da História, têm sido utilizados com diferentes fins, de acordo com as suas propriedades. Ocupam um lugar de destaque, sendo muito apreciados e valorizados em todo o mundo. Para além do sabor, aroma e textura agradáveis, os cogumelos possuem propriedades nutricionais, tónicas e medicinais (considerados como "Pão dos Deuses" pelos Romanos e "Elixir da Vida" pelos Chineses)."
Rolo
"Aliás, é tão fácil, tão fácil que até me apetece tratar mal alguns cozinheiros deste país que nos servem uma caldeirada de merda em restaurantes, alguns até, à beira mar plantados."
MCP
"De vez em quando ia ver como estava a coisa e regava-a com as próprias lágrimas."
Montez
"Normas: O molho tem que estar muito quente quando despejado em cima do queijo no topo da “construção vertical”.
Segundo as directivas comunitárias (da comunidade do Taveiro) é obrigatório que a cobertura de queijo colocada no topo, derreta quando despejado o molho e escorra, qual cera de vela acesa, por toda a “construção vertical”.
O ovo estrelado tem que estar mal passado, para que depois, e em contacto com o molho bem quente, fique no ponto, para ser rasgado, misturando a gema mal passada com o restante molho."

Eu também vou

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Hoje Há Pipis - O maior festival de enfrandanço do mundo

Em conferência de imprensa, a organização do Maior Festival de Enfardanço do Mundo informou que o Festival Hoje Há Pipis vai decorrer no último fim-de-semana de Julho. Segundo a organização, para decidir a localização do evento pesaram alguns factores culturais, como a proximidade com bares de alterne e zonas de prostituição travesti, sendo que, também influíram na decisão outro tipo de paneleirices, tais como, a importância de localizar o festival nas imediações do Forúm Picoas e das trafulhices da Portugal Telecom.

Rui Pedro Soares, que contava estar presente no Festival Hoje Há Pipis, viu cancelada a sua participação no maior evento de enfardanço do mundo porque o valor disponível na conta bancária foi considerado, pela organização, insuficiente para a inscrição.

O Hoje Há Pipis assumiu ter sofrido pressões do governo para que Rui Pedro Soares fizesse parte da organização, garantindo que "neste festival não entra quem paga ou tem cunha, mas apenas quem come e não se cala". Cristiano Ronaldo declinou o convite para enfardar marisco e enchidos por estar a amamentar...a Irina

Confirmadas estão já as presenças dos tigres do Rolo, da salsa do Montez e da música da lambona alfacinha. No que respeita ao restante cartaz e à possibilidade do Festival Hoje Há Pipis poder vir a ser considerado o “piquenicão” do terceiro milénio, a organização recusou-se a prestar declarações, acrescentado apenas “vão perguntar ao Carlos Queiroz”.




terça-feira, 13 de julho de 2010

Prazeres - Ginjinha


É raro beber mas gosto.
Simples ou com chocolate, com uma queijadinha ou um pastel de amêndoa, por cima de uma bola de gelado ou tarte de natas ou mesmo a acompanhar um bom queijo de pasta mole, não faltam opções para esta iguaria portuguesa.
E o melhor disto tudo é que podemos fazê-la em casa sem qualquer dificuldade, bastando apenas um recipiente para guardar e deixar macerar pelo menos 3/6 meses.
O tipo dos lavagantes sabe umas coisas e esta é uma delas. Quem prova quer comprar. É mesmo verdade. Como em tudo nestas coisas, o segredo está na qualidade dos ingredientes.
Assim: por cada 1kg de ginjas, junta um litro de aguardente vínica boa (pergunta aos teus pais ou aos teus avós por quem venda ao litro). Se não tiveres quem te venda a granel podes sempre comprar da engarrafada. Depois junta um litro de bom vinho tinto. E aqui é que os gostos não se discutem. Tem mesmo que ser um vinho encorpado e macio. Por fim, adiciona 700gr de açúcar louro. Mexe tudo e deixa macerar no tal recipiente. Nos primeiros dias deves ir mexendo para que o açúcar não se deposite no fundo. E pronto, ao fim de 6 meses tens com certeza uma boa ginja em casa que podes oferecer aos teus convidados como algo caseiro, mesmo num apartamento.

domingo, 11 de julho de 2010

Ypióca


Todos sabem que existe uma palavra portuguesa que não tem tradução literal em nenhuma língua. Hoje essa palavra não me saiu da cabeça. Tenho saudades de vinho, favas, chispe, mão de vaca, peixe frito, caracóis, da cabidela do Rolo, dos queijos frescos que a minha avó fazia, da Pamela Anderson a correr na praia, mas, do que eu tive mesmo muitas saudades foi da velha e anafadinha Ypióca.

Hoje, o cafézinho que tomo diariamente junto à churrasqueira - enquanto mando umas bocas ao Pipas e à Mariana - estava a pedir-me mais qualquer coisa. Seria a minha ginja? Uma aguardente velha de vinho verde? Não. Nada disso! O que esse café malandro queria era uma Ypióca.

É bem verdade que uma boa voz-off nos transmite emoções mas também podem ser muito chatas. No meu caso, tenho o privilégio de privar com uma voz-off que, para além de não fazer anúncios irritantes a supermercados, optando por fazer apenas alguns comentários chave, quase sempre no timming certo e pertinentes que baste, tem o dom de aparecer, qual nossa senhora das cachaças, com umas garrafas de Ypióca velha.

É à mulher que está por detrás da voz que devo agradecer as últimas garrafas de Ypióca que me passaram pela goela. Mas, como diz a sabedoria popular, por detrás de uma grande mulher está sempre um grande homem e, o homem que umas vezes está atrás, outras de lado e outras não quero saber....dizia eu que esse homem é que fez com que a velha e anafadinha Ypióca me passasse pelos queixos pela primeira vez.

Se quiserem saber mais sobre a velha e anafadinha Ypióca, dirijam-se à voz-off mais próxima e deixem a Ypióca entrar no vosso organismo.

Bacalhau ordinarão


Participantes: Bacalhau desfiado, cenoura ripada, tomate maduro picado, cebola picada, azeitona picada, gengibre picado, alho, salsa picada, azeite, béchamel, sal, pimenta, malagueta, batata frita palha, queijo palha e broa de milho.

À excepção do béchamel, da broa de milho e do queijo palha (emental ou mozzarela), prepara-se uma orgia refogada com todos os outros participantes, sem discriminações de cor ou tamanho, de forma a que se proporcione alguma intimidade entre eles. Os participantes devem ser preparados e cortados à semelhança do que acontece nas punhetas de bacalhau, ou seja, "tudo ao molho e fé em Deus".

Enquanto os ingredientes fazem uso da promiscuidade nesse maravilhoso ménage, pega-se numa broa de milho, de preferência já cota, e pica-se até ficar travestida de pão ralado mas em pedaços ligeiramente maiores. Como a broa gosta pouco de preocupações, por muito ralada que fique (esta é do Rolo), nunca perde a euforia característica duma boa broa.


Quem gostar pode observar a orgia para evitar que os participantes se excitem demasiado, porque depois vão voltar a ser estimulados. Como sabem, depois do caldo entornado, é importante arrefecer os ânimos e, por isso, enfia-mo-los "à maluca" para dentro do tabuleiro, sendo depois cobertos pelo líquido viscoso, gelatinoso e branco a que vulgarmente chamam béchamel.

Para que a viscosidade se desvaneça, cause bom impacto oral e seja desejada, faz-se penetrar indiscriminadamente o queijo palha pela cama já preparada no tabuleiro. Ainda antes de voltar a aquecer o ambiente, ejacula-se toda a área, sem medos ou preconceitos, recorrendo à broa travestida de pão ralado.

Ao introduzir (no forno) deve-se colocar lubrificante junto às bordas para evitar assaduras desnecessárias e que se podem tornar desconfortáveis quando em contacto com a língua. Para lubrificante aconselho azeite virgem, apesar de desconfiar que os lagareiros abusam das azeitonas.

É importante abrir o olho, pondo em prática o coito interrompido assim que a broa travestida começar a torrar. Quando isso acontecer, acaba-se com a ramboia, tira-se para fora e serve-se com agrião de pacote já lavado ou com tomates maduros, mas sem estarem engelhados.
Se regarem esta ordinarice com a paixão de um bom tinto alentejano, vão ter uma refeição verdadeiramente obscena.

Regras: Não são permitidos voyeurs...se lá estão têm que experimentar. Está proibido o uso de cenoura baby, tomate cherry, favinhas, feijão verde e também a degustação de vinhos ou wiskys novos.

sábado, 10 de julho de 2010

Tostas no forno


Apareceu-me em casa à sucapa, metade de um pão de forma daqueles que são cozidos em forno a lenha. Modernices! Não sou apreciador deste tipo de pão mas, porque estamos em época de crise e nada se pode estragar, resolvi inventar qualquer coisa. O mais fácil era fazer umas tostas...mas não.
Peguei no pão de forma sem lhe dar muita confiança, cortei duas fatias sempre a olhar de lado, na fatia de baixo coloquei uma colher de sopa de béchamel e, para ocupar o resto do espaço entre as fatias de pão acrescentei duas fatias de queijo e duas de fiambre, mas sempre com desprezo.
Indiferente ao pão de forma, à parte, preparei uma pasta com béchamel, queijo mozzarella e oregãos, barrando alarvemente a parte de cima da fatia de topo. De seguida usei a câmara de gás para acabar com a raça desse pão de forma maquiavélico que me invadiu a cozinha. Quinze minutos e é a morte do artista!
Aproveitando uns talos de umas alfaces muito tenrinhas e dois tomates chucha que me chegaram duma horta vizinha, fiz uma salada temperada com azeite do bom, vinagre (que vou fazendo com o vinho que sobra), sal e oregãos. Um branquinho caía que nem ginjas!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Prazeres - Guinness


A cerveja Guinness como a música Jazz, ou se gosta muito ou se detesta. E quem tenta disfarçar, não aguenta muito tempo.
Curiosamente, estou a escrever este postal na companhia de uma muine Sagres pois o orçamento deste blog não permite excentricidades. E digo isto porque esta beer é muito cara. Mas vale a pena!
É uma cerveja do tipo Ale, espessa, suave, algo amarga e torrada. Aqui a espuma é mesmo imperativa. Quase que se come como a espuma de um bom café. É o tal contraste de texturas.
Não a vejo como uma cerveja para a refeição mas acompanha bem um bom bife com natas ou uma massa Carbonara. Para mim é uma cerveja da noite, pós-jantar.
Existem variantes sendo que a de pressão ou de lata são as tais mais suaves ( Draught).
As de garrafa são mais vincadas no gás e menos volumosas na espuma (Stout).
Seja qual for, o prazer é enorme. E a conta, igual.

Wok (Caldas da Rainha)

Portugal sempre foi um país de viragens. Vira-casacas, virar o cabo das tormentas, virar por engano para o Brasil, virar rabeta, etc. No que diz respeito à arte de enfardar há viragens que me irritam profundamente e que se reflectem principalmente na alteração das designações de origem tradicional.
Em Portugal basta estrangeirar um nome para que a coisa ganhe estatuto. Veja-se, por exemplo, o que acontece no caso dos produtos tradicionais que, quando denominados Gourmet, conquistam um estatuto tal, que nos leva a pensar que são produzidos pelas mãos de uma tia de Cascais, ao invés de mãos calejadas e
honradas casas humildes, origem do melhor que se enfarda em Portugal.
O mesmo se passou com os refeitórios, a que agora chamam Buffets. Ser dono de um refeitório é característica de pobre mas se forem proprietários de um Buffet levam garantidamente uma palmadinha nas costas e são vistos como gente "de bem".
Podia estar horas a escrever sobre as paneleirices que têm chegado à cultura gastronómica portuguesa e que nada acrescentam ao pecúlio nacional da arte de enfardar. Até as felizes e bem sucedidas designações "coma até cair de cu" e "coma até rebentar", foram substituídas pelo rodízio. Deve ser consequência do acordo ortográfico!
Hoje em dia há rodízios de tudo e para todo o gosto... e mau gosto. Ele é de peixe, marisco, carne, gajas, pizas, doces, estupidez e até do que soe a estrangeiro e que venha servido num prato com design, bifidus activos ou actiregularis, lactobacillus casei,
el casei imutinass e, de preferência, a saber a "não sei bem o quê".

Bem...isto tudo para vos falar de um maravilhoso refeitório oriental (vulgo buffet - bufete em português), que visitei nas Caldas da Rainha, e que me surpreendeu pela simplicidade, qualidade e preço das diversas iguarias disponíveis. Não posso enumerar a vasta variedade apresentada mas posso resumir a coisa a Japão, Tailândia, China, Coreia e ainda Brasil e Portugal, que como sabem, são países que nem são orientais nem orientados.
Este refeitório oriental tem também uma secção onde o enfardador selecciona os ingredientes crus e entrega-os a um senhor, com ar de ninja, que os coloca num wok e que, em poucos segundos, os devolve aptos para degustação. Tirando os alguidares cheios de carne crua que iam passando pelo meio da sala, aconselho vivamente uma visita ao Wok.

Detrás da Orelha: Empregados mesmo orientais, sushi, chao min, gelado frito, galinha com sésamo
Desenxabido: Salsicha fresca grelhada, batatas pré-fritas
Bolso: Em conta

Wok, Rua Coronel Soeiro Brito, Caldas da Rainha

Prazeres - Gin Tónico


O Gin Tónico é das minhas long drink preferidas assim como a Caipirinha ou o Daiquiri e é uma excelente bebida de verão.
Para quem já goste simplesmente de água tónica também gostará desta bebida certamente.
É excelente como aperitivo ou em noites de convívio. É uma bebida que rende e não deixa mau hálito. Apesar do gás, não cria barriga pois não se bebe em quantidades como a cerveja.
É acessível pois podemos prepará-la em casa sem precisarmos de shakers nem licores tramados. Basta um copo alto, gelo, umas rodelas de limão, uma dose generosa de gin e encher com água tónica.
O gin é o melhor que conseguires. A água, essa sim, tem muita importância. Das águas tónicas mais fáceis de encontrar, a schweppes é a melhor. É mais amarga, com um sabor mais seco e tem uma bolha mais grossa que preenche mais a boca e não se dissipa facilmente com o gelo.
Eu gosto também de acrescentar um pouco de hortelã para aromatizar e porque vai muito bem com limão ou lima.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Prazeres - Whiskey Jack Daniel’s


Pois se atrás de um grande homem está sempre uma grande mulher, também é verdade que depois de uma boa refeição deverá estar um bom digestivo.
Mais verdade ainda é que não há amor como o primeiro. E também é certo que primeiro estranha-se e depois entranha-se. É como o jazz.
Jack Daniel’s é um borbon, o meu borbon. Um whiskey e não whisky pois é americano e não escocês ou irlandês e muito menos de Sacavém. Um borbon é feito de milho ao contrário dos outros de trigo ou centeio e é típico da América porque milho é com eles. Os Ingleses andam pela esquerda e os americanos fazem whiskey de milho.
É muito forte, não porque tem mais álcool mas porque não está tão disfarçado com aditivos, espessantes e caramelizantes como muitos outros. É destilado uma única vez, ao contrário dos puro malte que, destilados 2 ou 3 vezes, são bem mais macios e não digo melhores mas mais fáceis de beber.
Sabe à madeira, o carvalho americano que até nós os europeus do velho mundo trouxemos para fazer estagiar os nossos vinhos. Sim, porque há o carvalho francês. E claro, o gosto peculiar que o milho lhe confere.
Costumo dizer que não é whiskey para principiantes mas eu tive alguma sorte na minha puberdade. O meu pai recebeu do seu patrão pelo natal, uma caixa com uma garrafa e 2 copos daqueles à saloon. Eu fui bebendo, bebendo, até que um dia o meu pai lembrou-se de ir buscar a gfa para provar…

Prazeres - Charutos


Vou abrir os horizontes do HHPP e partilhar outros gostos e interesses.
O prazer de fumar, para além de fazer mal a tudo e mais alguma coisa, sabe bem a quem gosta e portanto isso é bom de alguma forma.
O acto de fumar é quase mitológico. Celebra casamentos, nascimentos, bons negócios ou simplesmente uma boa refeição em igual companhia. Também no fumar existe alguma hierarquia. Não porque os ricos fumam charutos e os pobres o tabaco de enrolar mas porque lhe atribuímos importâncias diferentes em momentos diferentes.
Por exemplo, tive agora um enorme prazer em ver fumar. Ofereci um Partagas robusto ao tipo dos lavagantes e soube-me tão bem como se o tivesse fumado. Eu fumei um Davidoff que ele me deu e trocámos experiências. Isto sim é ser rico. Oferecer o que temos de melhor.
Não fumes charutos com bebidas gaseificadas. Isso é pior que sandes de vinagre.
Escolhe um bom whisky, brandy ou aguardente vínica, tudo sem gelo. Esquece o palito na ponta e o molhar da ponta em whisky. Procura o momento e a companhia certa. Fumar charuto sob stress não dá prazer nenhum. É preciso tempo, calma e alguém que não se incomode ou então fuma sozinho.
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