segunda-feira, 28 de julho de 2008

Rosé, um vinho filha da puta.


É Verão! É tempo de barrigadas de cerveja com caracóis, de barriganas de cerveja a transbordar pelo elástico dos calções, de unhas grandes em chinelos de enviar no dedo, esse dedo que só vê o sol na praia ou quando se lava o carro. É o tempo delas, as rainhas do nosso verão, sardinhas na brasa claro. E com elas um tipo de vinho que a mim me toca muito, especialmente quando tem 13º vol. ou mais. Falo do Vinho Rose.
O vinho rose quanto a mim é o “Vinho do Verão”. Não é pesado como um tinto nem difícil de acertar como nos brancos. No entanto tem características esbatidas de um tinto e a fruta e frescura de um branco. Bebe-se fresco e como é um híbrido, vai com carne e peixe. No fundo um vinho de alterne portanto cuidado, não lhe chamem Vinho da Casa.
Não quero deixar aqui nenhuma sugestão de marcas, ou pensando melhor, talvez uma pequena dica: MATEUS ROSÉ NÃO.

Já agora, para aproveitar o resto da folha, deixo-vos uma “Cauda de Galo” feita com vinho rose. Sangria de Rose.

Num jarro com muito gelo, coloca 1 parte de rose e outra igual de sumo de laranja gaseificado. Acrescenta frutas a gosto em pedaços (o pêssego dá-lhe um toque excelente na minha opinião), um pau de canela, folhas de hortelã, mexe com uma colher de pau e pronto.
Posso afirmar que já fiz muitos e muitos litros de sangria nos meus tempos de barman e cada vez simplifico mais as coisas. Existe muito aquele estigma de que é preciso isto e aquilo, que tem de ser daquela maneira mas não, isso não é verdade. Se o vinho for mau, aí sim, é preciso disfarçar o seu sabor. Quando o vinho é bom, é só desdobrá-lo com sumo e dar-lhe aromas a frutas e hortelã. Mai nada!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

As "Gran Pavesi Olive"


Qual nome pomposo, derivado da culinária italiana!
Procurei, pesquisei e infelizmente Pavesi não se remete
a ninguém famoso; mas sim uma marca comercializada
pela Dan Cake que inventou esta combinação
entre a bolacha fina salgada e azeitonas verdes e pretas.
Fui encontrá-las, num canto de uma prateleira,
no Pingo Doce, só mesmo para olhares atentos.
Aproveito para salutar a agência responsável
da nova imagem da marca Pingo Doce,
cujo lema é "Sabe bem, Pagar tão Pouco",
se bem que saberia melhor pagar ainda menos!
Voltando às ditas, são boas que se fartam
e ligeiramente viciantes... crocantes, leves
e com o tal travo a azeitona, cada embalagem
contém 8 pacotes individuas de 31g.
Sozinhas ou bem acompanhadas fazem a delicia
de qualquer buffet! Para comer tal como é suposto,
onde gostamos e quando queremos. "Dove voui, quando vuoi"

* Um pormenor importante, enquanto escrevo oiço
"American IV: The Man Comes Around", lançado em 2002
onde Johnny Cash assina uma interpretação única,
uma das mais inesquecíveis de sempre.

Boas degustações!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Vermelho, vermelhinho, vermelhão


Trata-se de uma sobremesa e não de um jogo de Futebol ou pessoa avantajada aos berros! Simples, rápida, mas fatalmente saborosa... Depois de um jantar leve, nada como uns morangos regados com sumo de limão, e acompanhados por uns belos quadrados de chocolate negro. (74% de cacau, pelo menos). E, tudo isto caros amigos... é muito importante para o nosso paladar e até para a nossa saúde, o chocolate negro é altamente benéfico para pessoas do grupo sanguíneo A-.

Foi nas Amoreiras, na Cacao Sampaka, que encontrei o chocolate ideal para este mimo, o chocolate de S. Tomé . A filosofia da loja Cacao Sampaka é simples, controlar todo o processo, desde a selecção dos grãos de cacau até ao consumidor. Tem mais de 64 variedades de bombons, tabletes, tentações, compotas, cremes de barrar, gelados, produtos sazonais e acessórios complementares como livros, utensílios ou vinhos.
Delicioso e no mínimo tentador.

Bom apetite
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